Sessão de promoção, mediação e animação da leitura - “ho l'infinito davanti-100 libri per crescere liberi” - realizada por Sonia Basílico.
Local – Livraria Aribac, Milão Data – 16 de fevereiro 2019, pelas 14h. Relatório da sessão por Estefânia Surreira. Sonia Basilico é uma especialista em promoção, mediação e animação da leitura. Esta mediou uma sessão cheia de alegria e entusiasmo, explorando álbuns ilustrados encantadores, de grande qualidade, tanto ao nivel dos textos como das ilustrações. A nossa imaginação viajava entre o texto verbal e o texto icónico, ao sabor da orientação que a mediadora incutia na dinamização dos livros apresentados. Tive ainda oportunidade de conhecer álbuns ilustrados, ilustradores e autores (para mim) desconhecidos até então. A sessão de Sonia Basílico pautou-se essencialmente pela apresentação de diversas técnicas de mediação de leitura, dinamização do livro, a partir das possibilidades textuais e imagéticas aí contidas. Agradou-me de sobremaneira a ideia de que o livro pode ser trabalhado como um todo, ultrapassando a mera esfera do livro ilustrado. O livro como um todo permite uma abordagem mais completa e complexa, mais aberta e mais livre, obriga o mediador de leitura a um exercício de busca de outros sentidos para o livro, a busca de pormenores que podem fazer toda a diferença, no trabalho de mediação de leitura. Tendo em conta os aspetos abordados, o balanço desta sessão é positivo e recomendá-la-ia a outros mediadores de leitura, pela diversidade dos livros e temas apresentados, pela abertura e simpatia de Sonia Basilico e pela visão que nos ofereceu sobre as enormes potencialidades do livro, quando, nas mãos de um mediador “capaz”, este se transforma em livro-objeto. O único aspeto menos positivo que eu destacaria, tem a ver com a duração da sessão, que se prolongou para além do horário previsto, no entanto, isto deveu-se essencialmente ao entusiasmo e curiosidade que a sessão acabou por despertar nos participantes, o que, no final, fez com que muitos apresentassem as suas dúvidas e questões. A destacar, por último, o quão interessante e agradável é o local onde decorreu esta sessão. De facto, a livraria Aribac é uma referência na literatura infanto-juvenil, salientando-se também a simpatia e disponibilidade das suas livreiras, sempre prontas, também elas, a dar a conhecer as maravilhas contidas nas estantes e a responder às questões de quem quer saber sobre aquilo que se tem editado na literatura infanto-juvenil.
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Este livro alerta-nos para o poder das palavras que proferimos e para as consequências das ações que tomamos. Desperta-nos para temas atuais, que fazem parte da realidade das escolas e dos grupos de pares. É cruel verificar como o bulingue e a alienação transforma a personalidade e a vida dos adolescentes.
A autora transmite muito bem a mensagem que pretende, alertando não só para a crueldade que alguns jovens e adolescentes possuem, mas também para a passividade dos professores, auxiliares da educação e pais. Quando sucede uma situação como a de Hannah, não há apenas um responsável. Todos são responsáveis. Por vezes há sinais de alerta que não são tidos em consideração ou simplesmente é mais fácil ignorar... Penso que este livro é sem dúvida uma leitura obrigatória. É cativante e fala de temas sensíveis que nos ajudam a refletir sobre certos comportamentos dos adolescentes e a ficarmos mais despertos para o bulingue e as relações interpessoais. É um livro cheio de emoções. Cada capítulo, lado da cassete, é uma descoberta, um novo facto que envolve a Hannah e outras pessoas que nem imaginávamos na história. É uma leitura fantástica, onde percebemos que a vida é uma bola de neve. Como refere Hannah Baker, uma bola que vai rolando e vai congregando cada vez mais neve, até não ter capacidade para mais.
Ho trovato la lettura di Wonder alquanto fuori target per il progetto che stiamo sviluppando.
E' decisamente un libro per bambini di 10/11 anni nonostante sia promosso per 10/13 e a volte anche per i 14/15. D’altronde il mercato a volte spinge su altri target per aumentare le vendite. Per quanto riguarda il racconto, fatta salva la genialità di destinare i vari capitoli al punto di vista di personaggi diversi, ho trovato il modo di presentare i contenuti a volte persino banale. Senza dubbio si tratta di una bella favola per ragazzi che affronta le tematiche della diversità e del bullismo, cosa di per se pregevole, ma lo fa in modo, a mio avviso, troppo semplicistico. Ciò che più mi ha colpito è la continua presenza della parola "popolare". Per tutto il romanzo si fa continuo riferimento ai gruppi di ragazzi/e più popolari che sono ovviamente i ragazzi/e più belli, più alla moda, ma non per forza coloro che ottengono i migliori risultati a scuola. Il fatto che quasi tutti i personaggi ambiscano a far parte di questo ristretto gruppo, fa pensare a quale sia la cultura in cui siamo immersi, ovvero quella dell'apparire più che dell'essere. Risulta ovvio quindi che August, il protagonista, data la sua diversità, si trovi escluso, emarginato, isolato dagli altri in una situazione che già di per sé, ahinói, lo sarebbe normalmente. Il protagonista però, nonostante la sua malformazione, vive in una gabbia dorata, con una famiglia perfetta, genitori perfetti, una sorella perfetta, amici perfetti, in una scuola perfetta con insegnanti e un preside talmente perfetti da far sembrare tutto "perfettamente" irreale. Per 287 pagine non accade nulla. Per trovare un po' di emozione dobbiamo aspettare la dipartita del cane di famiglia o al massimo la scorribanda notturna durante la gita scolastica. Ma sempre, sempre, sempre tutto si risolve con un abbraccio, un sorriso o un pugno ben assestato al cattivo di turno, che per inciso non ha diritto a redenzione alcuna; il "cattivo" viene punito con l'allontanamento dalla scuola, senza che vi sia per lui la possibilità di riconoscere o rimediare ai mali commessi. Non c'è, nel libro, il suo punto di vista (a quanto pare questo accade nel sequel "il libro di Julian" che, ammetto, non ho letto), come non c'è nemmeno quello di nessun adulto… peccato, poteva essere una possibilità. Certo è che con questo "escamotage" dei punti di vista, l'autrice si è garantita una lunga sequenza di best seller sfruttando l'infinito vortice del relativismo in cui tutti siamo, come diceva il buon Pirandello, uno, nessuno e centomila. Ho trovato questo libro troppo politicamente corretto, un inno alla gentilezza, che di per se sarebbe una strada da percorrere quotidianamente per tutti noi ma nel libro è portata all'esasperazione. Tutti si vogliono bene, August vive in una famiglia dove, nonostante il dramma che l'ha colpita, nessuno da segni di cedimento, tutto viene vissuto come in una bolla, non ci sono liti, scontri, in una parola, non esiste il "conflitto". Il paragone mi è venuto immediato con un altro libro: "Lo strano caso del cane ucciso a mezzanotte", dove il protagonista è un ragazzino autistico, con alle spalle una famiglia disgregata e un ambiente feroce, che gli danno filo da torcere. Se è pur vero che si tratta di un altro target (14/15 anni) qui, anche se la storia può sembrare inverosimile, il conflitto è presente di continuo e penso che il "conflitto", all'interno di una storia sia la base per creare interesse verso la stessa. Va dato atto però all'autrice di avere riportato alla luce un argomento che da un po' era sopito, di avere creato un personaggio che per la sua tenerezza e gentilezza si fa amare nonostante la trama. August non lascia indifferenti, la sua intelligenza, la sua autoironia, la sua forza di volontà te le ritrovi comunque attaccate addosso. Insomma, un bel personaggio in una storia troppo mediocre per essere alla sua altezza. A noite do xoves foi a noite italiana: ceamos unha rica pasta carbonara e logo fixemos un "Quiz" sobre Italia por equipos e aprendemos o "Bella ciao". O venres pola mañá estivemos a gravar vídeos para subir á rede: formamos tres grupos; en cada grupo afrontamos unha preparación diferente para preparar os vídeos. Nel primo gruppo abbiamo provato le domande alle quali successivamente auvremo risposto davanti alla telecamera. Nel secondo gruppo abbiamo imparato o porci davanti alla telecamera con degli esercizi di prova, e infine nel terzo gruppo abbiamo risposto a delle domande generali sulla lettura. Gravámos os vídeos e almoçamos na universidade. Pela tarde dividimo-nos em dois grupos: um grupo foi passear pela cidade e outro grupo ficou no hotel a descançar (no tempo livre). À tarde, pelas 18h30, fomos visitar o centro sociocultural de Conxo. Alí vimos o centro e contáronnos as actividades de fan. Guiáronnos polo centro dous integrantes do noso grupo: Elba e Santi. Fomos cear (rematamos todo o polbo!) e cantamos cantos de taberna. Despois fomos ao concerto de Ruxe-Ruxe.
Ana, Elena e Sofia S. Na mañá comezamos cunha dinámica artística na que Elisabete nos contaba un pequeno conto tradicional. A partir deste conto decidimos facer sete minicontos coas nosas palabras favoritas facendo moitas historias cunha mistura de idiomas. Per pranzo abbiamo mangiato alla mensa universitaria. Le italiane sono tornate a Itaca per iniziare a preparare la cena per la serata italiana mentre ie resto del gruppo si è rilassato per un po`prima di andare a fare shopping.
Da parte da tarde fomos visitar a biblioteca Ánxel Casal de Santiago de Compostela. Logo deseguida começamos um jogo de fuga organizado por Xandobela: o tema do jogo era a Alicia no país das maravilhas. Quando o jogo terminou, as italianas foram preparar o jantar e o resto das pessoas foram descansar. Margarida, Tecla e Santiago A noite do martes foi a dedicada a Portugal: logo dunha pequena mostra das rodas de Pitões,tivemos a sorte de cear un estupendo bacallau. Delicioso! O mércores arrancamos cedo de Compostela dirección Rianxo. Alí tivemos unha visita guiada pola vila, polo porto e polo Museo do Mar, e mais tivemos a oportunidade de coñecer o Rianxo máis literario! Castelao, Rafael Dieste, Manuel Antonio... A tarde pasámola na praia. Un día estupendo para nos relaxar, brincar, para nos coñecer aínda máis e falar das nosas lecturas favoritas. Á tardiña iamos facer un xogo literario polas rúas de Rianxo, mais ía tanto vento que tivemos que deixalo para outro momento :-(
Aproveitamos ese tempo para dar un novo paseo pola vila mariñeira, antes do fantástico peixe que nos agardaba na cea. La sera abbiamo cenato con piatti tipici galleghi e successivamente abbiamo ballato una danza tipica del territorio al confine con il Portogallo. Hoxe pola mañá fixemos un obradoiro utilizando a técnica caviardage, que consiste en escoller unhas palabras dunha páxina dun libro e con iso formar unha frase e un debuxo. Durante a tarde visitamos uma editora (Sacauntos_Cooperativa Gráfica e Urco Editora) onde conhecemos e aprendemoos o processo da formação de um livro. Mais tarde, estivemos acompanhados/as por Fernando Cimadevila que nos explicou como ele escreve os seus livros e nos deu dicas para nos tornarmos escritores/as. Lo scrittore ci ha detto che non trovana "Harry Potter" un bel libro e noi eravamo tutti in disaccordo nonostante questo la mattina ci siamo divertiti nel fare il "caviardage".
Anna, Adriana e Elba. Onte coñecémonos e fixemos algúns xogos de presentación. Despois fomos dar un paseo, ceamos nun restaurante que nos chamou moito a atención e gustounos moito; demos outro paseo visitando os lugares importantes da cidade. Hoxe luns fixemos un xogo por equipos pola Alameda. E logo fomos xantar á Universidade. Gustounos o Parque da Alameda un montón. Il pomeriggio il gruppo italiano ha presentato la prima tecnica artistica: "lo zentangle", ci siamo divisi in gruppi e ogni uno ha creato un manifesto con diverse tematiche. Comezamos tamén a coñecer os nosos gustos (Harry Potter triunfa entre nós!).
E com esta atividade tod@s ficamos-nos a conhecer melhor. Sofia D., Bento e Valentim Non ho mai avuto la mia età è un libro di Antonio Dikele Distefano, che pur essendo di recente pubblicazione (22 maggio 2018) ha già riscosso un grande successo.
Narra della vita di Zero, un ragazzo al quale è stato sempre negato molto; che, come tutti gli altri ragazzi della sua età, è alle prese con le solite paturnie adolescenziali, ma in aggiunta ha molti altri problemi per la testa, problemi che di solito si affrontano in età adulta. Zero è costretto infatti a crescere più velocemente dei suoi coetanei, è costretto a portare i soldi a casa, a causa della disagiata condizione economica dei genitori, i quali si dimostrano più un peso che un aiuto, è costretto a subire i pregiudizi delle persone nei suoi confronti in quanto straniero, ed è costretto a vivere in un contesto di emarginazione e di miseria. Un libro che fa pensare, che si sofferma sulla descrizione di azioni, che pur essendo semplici e all’apparenza insignificanti, feriscono; un libro che fa pensare anche alle prove della vita e alle ingiustizie sociali. Un libro che vale la pena di essere letto e sul quale sarebbe molto utile riflettere per trarne utili insegnamenti di vita! Sofia Serventi Ed eccoci a raccontarvi l’ultimo incontro del GGGL della Libreria Aribac, che si è tenuto a fine luglio, ultimo incontro prima della partenza per Santiago… Abbiamo trascorso una mattinata all’insegna dell’incisione, della stampa e dell’impaginazione di tutti i lavori fatti nell’ottica della produzione di un manifesto. Siamo arrivati cosi quasi a concludere questo piccolo percorso di ricerca artistica personale tra i 3 “romanzi” che ognuno di noi ha scelto come importanti e rappresentativi per tanti motivi diversi… Ma facciamo un passo indietro, il percorso non è stato lineare, ed oggi dobbiamo accogliere nel gruppo due new-entry, Alessio e Giulia! Alessio, che di libro ne ha portato uno, ma importantissimo, -Wolfgang Amadeus Mozart. Il genio precoce della musica – di Riccardo Giagni regalo a cui tiene molto, e che ha come tema chiaro LA MUSICA e Giulia, che ci ha portato - Il Piccolo Principe di Antoine De Saint- Euxpèry - Wonder di J.R. Palacio -Io non ho paura di Niccolò Ammaniti ed ha scelto come tema comune “Amicizia” Eccovi alcune foto del work in progress, ognuno ha lavorato partendo dai libri letti e dalla tematica che li lega. Abbiamo cercato immagini, disegnato, trasposto, inciso,inchiostrato, stampato, modificato, inchiostrato, stampato… Infine, a conclusione del percorso, abbiamo iniziato a lavorare con Momò sui MANIFESTI. Se vi ricordate infatti i ragazzi all’inizio del percorso hanno scelto di finalizzare tutto il lavoro di ricer, non sola alla condivisione delle sperimentazioni con i futuri colleghi @Spagnoli e @Portoghesi, ma anche a promuovere il loro gruppo di lettura GGGL all’interno del loro quartiere, per le strade di Milano. Hanno deciso cioè di trasformare i loro elaborati in un MANIFESTO DEL GGGL! Il percorso sarà ancora lungo, e lo condivideremo a Santiago, ma delle ottime basi sono state gettate.
Infine, purtroppo, dobbiamo dirvi che Elisa ed Ivan non potranno accompagnarci, ma ci aiuteranno a settembre, con i loro elaborati, a proseguire il lavoro sui Manifesti. A prestissimo!! Anna e Momo, (@LaCortedellaCarta) con i ragazzi e le ragazze del GGGL Aribac |
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